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IV Conferência Brasileira de Restauração Ecológica SOBRE22- Restauração Multifuncional e Mudanças Climáticas
O final do mês de novembro e início de dezembro de 2022, mais precisamente entre os dias 28/11 e 02/12, vai ficar marcado de forma muito positiva para a Nativas Brasil Associação Brasileira de Produtores de Sementes e Mudas Nativas, assim como para todo setor de restauração ecológica e produtiva do país, haja visto a ocorrência da IV Conferência Brasileira de Restauração Ecológica, que teve como tema principal a Restauração Multifuncional e Mudanças Climáticas.
Foi o primeiro evento dessa natureza que a Nativas Brasil teve a oportunidade de participar como entidade da base do setor, sendo representada pelos seus associados que estiveram presentes, que foram em torno de 10 a 15 membros, empresários do setor de sementes e mudas nativas.
Um deles inclusive, Marina A. R. Figueira de Mello, proprietária do Viveiro da Mata Atlântica, contribuiu com uma palestra dentro do Simpósio que abordou o tema Sementes e Mudas Florestais para a Restauração: quais são os gargalos regulatórios para garantir a sua qualidade?
A palestra de Marina teve como tema A regulação da cadeia de restauração ecológica no Brasil, onde ela discorreu sobre temas importantes que envolvem a regulação do setor, através da instrução normativa que regulamenta a produção e comercialização de sementes e mudas nativas, mas também importantes abordagens sobre os diversos paradoxos que o setor enfrenta com relação a questão da biodiversidade vegetal e animal, mas também dos incentivos que visam viabilizar a atividade de produzir sementes e mudas nativas para os projetos de restauração em andamento no país.
Nesse contexto ela também abordou com muita propriedade o tema da regulação ao compará-lo o setor elétrico brasileiro, onde trabalhou por muitos anos antes de se aposentar, demonstrando como ele funciona e como, na visão dela, poderiam ser resolvidas as distorções do setor de sementes e mudas nativas se tivéssemos um estado mais presente nas decisões relacionadas a restauração de florestas nativas no Brasil.
Em sua palestra ela foi muito enfática ao citar a Nativas Brasil e Pro Mudas Rio como entidades que buscam fortalecer o setor de sementes e mudas nativas, e como essas associações estão distribuídas pelo país atualmente, mostrando inclusive o mapa de distribuição dos 50 viveiros que já estão associados a Nativas Brasil no mapa do país.
O simpósio também contou com palestras importantes, como da integrante da Embrapa Juliana Müller Freire, que falou do tema Produtores de sementes e mudas: avanços e gargalos regulatórios, demonstrando números importantes do setor e as diversas dificuldades que os produtores enfrentam para cumprir todas as normas exigidas pela instrução normativa 17, em vista dos grandes gargalos o setor enfrenta quando falamos em sementes e mudas nativas.
E por fim, fechou com a palestra de Eduardo Malta, do Instituto Socioambiental (ISA), que trouxe o tema Redes de Sementes Florestais: dilemas para produzir em quantidade com qualidade, mostrando a experiência de sua atuação no ISA em articular as redes de sementes pelo país, e como a instrução normativa 17 é quase impossível de ser cumprida no país com tantos gargalos, seja na distribuição de laboratórios que façam a análise das sementes que as redes comercializam, como também abordou o tema sobre a armazenagem e venda antecipada das mesmas ao mercado consumidor, que no momento está se tornando extremamente demandante com os grandes projetos de grande escala de restauração.
O vice-presidente da Nativas Brasil, Rodrigo Ciriello, também aproveitou o espaço dado no final da V Assembleia Geral Ordinária da SOBRE para falar sobre a Nativas Brasil, sua criação em 2021 e a representatividade que a entidade busca para fortalecer a base da cadeia da restauração no país.
Em geral o evento contou com diversos simpósios e oficinas que trataram de temas importantíssimos para que o país consiga cumprir suas metas de restauração descritas nos diversos acordos internacionais de qual faz parte, como o Acordo de Paris, que vem sendo ratificado nas diversas conferências anuais do clima que se realizam todos os anos desde 2015, quando a maioria dos países do planeta estabeleceram suas metas para buscar uma forma de controlar as mudanças climáticas que podem afetar drasticamente as futuras gerações e a própria vida no planeta.
Foi realmente uma experiência fantástica participar durante 4 dias de um evento tão importante para o setor de restauração no Brasil, com tantos temas fundamentais para tentarmos viabilizar a restauração prevista na Década da Restauração de Ecossistemas declarada pela ONU e março de 2021, assim como acessar tantas iniciativas bacanas e inteligentes que se mostram na atualidade nos diferentes biomas brasileiros, sejam elas com foco apenas ecológico, como também as diversas ações com foco multifuncional, onde o ecológico encontra o uso econômico para trazer atratividade ao proprietário rural para dar escala a restauração no país, impactando não somente o meio ambiente, mas o ser humano que ali está, o que no final traz para mesa o impacto social nessas ações.
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